Após MPF, Controladoria-Geral da União é notificada sobre sumiço de R$ 400 mil em Itanhém/BA.

Após MPF, Controladoria-Geral da União é notificada sobre sumiço de R$ 400 mil em Itanhém/BA.

Após o podcast Água Preta News divulgar episódio onde entrevista o proprietário da empresa vencedora da licitação para fornecer insumos, JPS Comércio Distribuição e Serviços, os vereadores André Correia e Caboquinho acionaram a Controladoria-Geral da União sobre o sumiço de quase R$ 400.000,00 dos cofres da prefeitura de Itanhém/BA.

No podcast, o dono da empresa tentou minar a inteligência do povo de Itanhém ao tentar diminuir a denúncia feita pelos vereadores Caboquinho Porto e André Correia ao Ministério Público Federal, produzindo novas provas contra ele mesmo.

Demoraram 15 (quinze) dias (na época da denúncia) pra darem uma explicação que convenceram poucos, pra não dizer ninguém.

De antemão, é MENTIRA que o projeto tenha como primeira etapa a compra de material, e que o início do projeto depende de algo mais. Qual o sentido de comprar o material e guardá-lo em local desconhecido por quase 1 (um) ano?

Sobre a possibilidade do projeto ser implantado em outros lugares que não sejam escolas e comunidades, a especificação – descrição – das notas, do empenho, da liquidação e do pagamento é clara: “IMPLANTAÇÃO DE HORTAS AGROECOLOGICAS NAS ESCOLAS E EM COMUNIDADES DO MUNICÍPIO DE ITANHÉM”, mentiram nisso também?

O curioso é que no episódio divulgado, o entrevistador se limitou apenas a entrevistar o dono da empresa vencedora da licitação, fazendo perguntas a respeito do projeto, onde as respostas vieram desacompanhadas de qualquer fundamentação documental sobre o que realmente é o projeto das hortas pedagógicas.

Vamos lançar um desafio: por que algum membro da gestão do prefeito Mildson Medeiros não esclareceu as perguntas? Por que o próprio prefeito Mildson, que foi quem assinou o relatório denunciado como fraudulento, na tentativa de comprovar que as hortas do projeto foram feitas, não foi entrevistado?

Aliás, por que os diretores, o presidente da APLB, do Conselho Municipal de Educação e secretários das pastas interessadas nada sabem a respeito da implantação do projeto, conforme declararam em ofício que também foi encaminhado ao MPF e a CGU?

Queremos ouvir algum secretário ou o próprio Mildson falando, é o mínimo.

Alguém está mentindo, e o lado que está apavorado com a eminência da chegada da Polícia Federal ou do afastamento do prefeito não é o lado que denunciou, mas o lado que foi denunciado.

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