EMASA começa a testar o Mais Água na Rua Ubaldino Brandão
Operário trabalha na instalação de hidrômetro e ligação do ramal de água, na Rua Ubaldino Brandão.
A Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMASA) iniciou a ligação dos ramais e instalação dos hidrômetros para iniciar a fase de testes no fornecimento de água para cerca de 50 imóveis, na Rua Ubaldino Brandão, no Bairro Mangabinha. Depois de recuperar parte da rede adutora do Projeto Mais Água para a Cidade, danificada por vândalos para ligação clandestina de água, o popular “gato”.
Nesta segunda-feira, dia 3, operários da EMASA começaram a realizar a hidrometração, junto com o cadastramento e a ligação da rede aos ramais residências para que os moradores comecem a ser atendidos pelo reservatório do projeto, instalado no Bairro Novo Lomanto, com capacidade de armazenar 3 milhões de litros de água.
O presidente da EMASA, Ivan Maia e o gerente técnico, João Bitencourt, acompanharam o início do trabalho e conversaram com alguns moradores sobre a importância de fazer o uso consciente e racional da água.
“Fizemos um corpo a corpo com os moradores falando da importância de evitar o desperdício da água. Essa comunidade nunca contou com água canalizada e agora, graças ao empenho do prefeito Augusto Castro (PSD), vai passar a ter água todos os dias nas torneiras de suas casas”, enfatizou Ivan Maia.
A dona de casa Jaqueline Blesa, que há 26 anos mora na Rua Ubaldino Brandão, lembrou-se da dificuldade para conseguir água. “Aqui a gente se vira como pode. Comprando água em carro-pipa, sem saber da procedência dessa água ou pegando nas ruas da parte baixa do bairro. Agora, a vida vai melhorar com água todo santo dia”, comemorou.
A também dona de casa Maria Raimunda Brito, que há 10 anos mora na localidade, disse que não ver a hora de ter a água caindo nas torneiras. “Água é vida, é essencial. Ter água todos os dias é bem melhor. A gente que tem criança pequena em casa, ver um sonho sendo realizado é uma maravilha”, disse.
O gerente técnico da EMASA, João Bitencourt, ressaltou que o cliente paga a tarifa social com um consumo de até 10 mil litros de água por mês. “É importante que todos tenham a consciência de fazer o consumo racional, evitando desperdício para não sair da faixa social. O interesse da EMASA é que todos consumam apenas o necessário”, aconselhou Bitencourt.